quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

“O que a memória ama, fica eterno.”


Acho isso tudo tão engraçado e já te falei isso; não consigo entender porque eu precisei tanto de ti. O que eu sinto por você, na verdade, é amor próprio. Amor próprio. Eu precisava de ti para ficar bem comigo mesma. Precisava de você para ficar bem com o mundo. Era o meu refúgio. Contigo eu me fazia bem. Você me fazia um bem danado, menino. É nisso que eu tenho tentado acreditar nesses últimos dois meses que terminamos o que nem começou (quer dizer, um relacionamento não termina, apenas fica pela metade), que eu precisava de ti para ficar bem. Pode ter sido alguém provisório, talvez? Ainda não sei, pois não tenho me permitido deixar saber. Espero, espero. E há algo de engraçado nessa espera. A esperança só existe em mim. O coração pode estar distraído, quem sabe? Está porque quer porque quero porque te quero. Não sei até quando, espero que até nunca.

Devo estar em algum período de retiro espiritual, me guardando para o próximo carnaval.